A evolução do paradigma multidimensional modificou para sempre a maneira como vemos todas as formas de arte, do passado ou do presente, sem diminuir nossa apreciação do antigo. A visão do antigo foi transcendida e finalmente revelada. A consciência despertada não só permite ao homem ir além do conhecido, mas também nos capacita para poder decodificar a filosofia escondida que permeou a arte e a música ocidental durante as três primeiras eras da sua historia.
O itinerário para uma revelação espiritual da filosofia musical exige a liderança do conhecimento científico. Com isso em mente, o musicologista romeno George Balan fundou em 1979 a primeira escola de Musicosofia em Sankt Peter, Alemanha. Através de modos espirituais de audição, os ouvintes podem verdadeiramente participar do ato da criação. Um sistema consciente, contínuo liberta um processo interno dentro do ouvinte. Isto evoca um certo tipo de percepção, um estado que permite ao ouvinte ir além do seu molde e de apossar-se objetivamente do que a música representa. Para chegar aos níveis mais profundos da música, o ouvinte foca em uma única obra (concentração – de importância vital para a verdadeira compreensão), re-experimenta dentro dele mesmo (aumentando a percepção e clareza do que ele ouve), reflete sobre a obra e cria estruturas musicais visuais através do desenho de gráficos e movimentos do corpo.
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