sábado, 20 de novembro de 2010

Arte no século 21



As estrelas, os planetas participam de uma dança macrocôsmica... as partículas subatômicas de uma dança microcôsmica. O rítmo do universo – o grande e o pequeno – é um fluxo em constante movimento. O universo se revela inteiro a cada momento grávido de possibilidades novas e desdobrantes.
A realidade é dinâmica, vibracional e integrativa. A ciência, a filosofia, a arte e o espiritualismo não podiam se sustentar por muito tempo dentro de uma forma cristalizada. Dimensões múltiplas nos levaram a uma percepção da quietude presente além dos sons, além dos pensamentos e das coisas. A realidade multidimensional reflete a consciência manifestada no vasto espaço do vazio como inteligência infinita, criatividade infinita. Esta mudança de consciência despertou a humanidade do conhecimento à percepção. Nada de buscar mais conhecimento, mais opiniões, mais idéias – somente uma presença alerta, sábia e integrada com o todo.

Imagem da molécula da água ao "ouvir"  a palavra Amor
(pesquisa do cientista japonês Masaru Emotu)

          Até pouco tempo a missão da arte era a de reproduzir a parte externa da natureza ou a natureza  interna do homem. Agora está sendo chamada para abraçar o novo, regiões além da matéria: a essência vibracional de todas as coisas. 

Texto extraído do livro
Música e (Cons)Ciência. Vibrações de uma Realidde Multidimensional
de Maria Alice de Mendonça

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Poema


Quando criança, tive a visão de ser artista.
Quando adolescente, pressenti a essência da Arte, e toquei seu Espírito.
Quando adulta, me perdi em pensamentos, em buscas, na tentativa de ser.
Afortunadamente, a Arte chegou de novo, no meu coração.
Mais nada para buscar. Sem tempo. Só o presente. Estou de volta pra casa.

As a child, I had a vision of becoming an artist.
As a teenager, I smelled the essence of Art, and touched its Spirit.
As an adult, I lost myself in thoughts, in pursuing, and trying to be.
Thankfully, Art returned again, into my heart.
Nothing more to seek. No time. Just the present. I’m home again.
                                                       
Maria Alice de Mendonça