quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Música no século 21

                                           Karen Brailsford : "Centrifuge"


A maioria dos músicos de formação clássica estão
escassamente informados sobre o contexto cultural, científico e filosófico da arte musical contemporânea. Isso os leva a uma tendência a simplesmente repetir o passado sem a real liberdade interior capaz de verdadeiramente criar o novo e usar a mente de uma maneira além do raciocínio, não linear a que chamo de supra-racional – terrenos férteis para o alavancar da música a novos rumos.

Um comentário:

  1. Ciro Tabet comentou via email:
    "Isto é um fato. Realmente somos produtos de uma educação musical onde os padrões pré-estabelecidos de interpretação são aqueles que servem de parâmetro para críticas e avaliações. Quando alguém surge com uma nova forma de ver uma obra musical ou um compositor "x" este alguém logo é tachado de louco ou até inconseqüente. Depois de um certo tempo é que este inovador passa a ser respeitado pelas suas loucuras. As novidades demoram a ser "digeridas", principalmente aquelas que se situam no terreno musical. Já ouvi "tradicionalistas" tecerem boas críticas depois de ouvirem um Bach, por exemplo, apresentado de uma outra forma. Portanto, vocês que sabem inovar com bases musicais sérias, ponham suas mãos à obra e deixem suas loucuras soltas por este mundão. Alguém vai valorizar. Isto é questão de tempo (ainda mais num mundo onde a noção de tempo é outra bem diferente daquela que conhecemos por conta da globalização e da diminuição das barreiras culturais decorrentes desta globalização)."

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