domingo, 5 de dezembro de 2010

Arte no século 21



A consciência cria nossa própria realidade. A consciência é expressa através da intenção (estando nós cientes ou não). A intenção é manifestada em pensamentos, emoções e ações. É a energia (veículo) para criar nossas realidades. Ao abandonar a noção de sermos vítimas, começamos a nos ver como criadores da nossa própria realidade. Nós criamos nossa estória pessoal. Qualquer coisa que aconteça no mundo externo manifesta a realidade que fica no fundo na nossa consciência. Na sua base, a consciência é energia-informação, logo a principal fonte de manifestação.
Uma implicação profunda desta premissa está no processo de criação artística. Enquanto que o pensamento pré-racional (Primeira Era) cria uma forma poética, o pensamento racional (Segunda Era) cria uma forma discursiva. O pensamento supra-racional da Terceira Era cria uma forma sistática, que integra todos os sons em um todo e é desta maneira percebida como um continnum. 
Terceira Era da história da música ocidental revela que a humanidade está evoluindo em direção a uma consciência multidimensional, na qual o processo criativo não depende do tempo linear ou de um processo de pensamento específico. A criação surge do eterno agora. Isto acontece na quietude da mente, de onde os pensamentos surgem. É deste espaço que sons surgem. A humanidade no século 21 desperta para este estado de consciência, que ocorre quando a consciência percebe que o pensamento está acontecendo – assim introduzindo a compreensão da separação entre a consciência e o pensamento.

Texto extraído do livro
Música e (Cons)Ciência. Vibrações de uma Realidde Multidimensional
de Maria Alice de Mendonça

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